Configurando e acompanhando as devolutivas (Relatórios Individuais)
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O papel estratégico do Relatório Individual na gestão de desempenho

Quando falamos em avaliação de desempenho, muitas vezes o foco recai sobre o processo de coleta: envio dos formulários, preenchimento por diferentes relações (liderança, pares, autoavaliação), e depois, o encerramento do ciclo. Mas o que acontece depois disso? Como garantir que todo esse esforço se transforme em uma jornada de desenvolvimento?
É aí que entra o relatório individual, uma peça fundamental, mas por vezes subutilizada, no ciclo de gestão de desempenho.
 

O que é o relatório individual?

O relatório individual é a consolidação da avaliação de desempenho de um colaborador em um único lugar. De forma visual e objetiva, ele permite que o colaborador (e, dependendo das permissões, a liderança) veja:
  • Um gráfico aranha com os resultados por competência ou tema avaliado; 
  • Médias por tipo de relacionamento, facilitando a comparação entre autoavaliação, liderança, pares etc.; 
  • Média geral por tópico, evidenciando pontos fortes e a desenvolver; 
  • Comentários qualitativos, que podem ou não ser exibidos de acordo com as configurações feitas pela empresa; 
  • Tudo isso com configurações customizáveis, adaptando o nível de transparência conforme a cultura da organização. 


Por que o Relatório Individual é tão importante?

1. Formaliza o fechamento do ciclo de avaliação

O relatório individual é o artefato que consolida todo o processo. Ele traz objetividade e clareza para a etapa final da avaliação, permitindo que a empresa não apenas “encerre uma rodada”, mas efetivamente entregue um material estruturado para a liderança trabalhar o desenvolvimento de cada pessoa. 
2. Garante um momento de conversa entre líder e liderado
A existência do relatório ajuda a viabilizar conversas de feedback mais profundas e menos subjetivas. O líder tem insumos reais e organizados para dar devolutiva, e o liderado tem acesso ao que foi dito sobre seu desempenho. Isso fortalece a relação de confiança e estimula o desenvolvimento contínuo.
3. Mais transparência e incentivo ao protagonismo do colaborador
Quando o relatório é liberado, o colaborador deixa de ser apenas um “objeto avaliado” e passa a ser um agente ativo do próprio desenvolvimento. Ter acesso ao que foi dito sobre si, comparado a médias e com dados estruturados, promove autonomia e reflexão



Como pensar sua liberação?

A liberação do relatório individual deve estar alinhada com a cultura de transparência e feedback da empresa. Algumas organizações optam por mostrar apenas as médias; outras, por liberar comentários; e há ainda as que utilizam o relatório como base para calibragens ou PDI (Plano de Desenvolvimento Individual).
Independentemente do nível de exposição, o importante é que esse relatório não seja tratado como um fim em si, mas como um meio para ativar conversas, orientar decisões e estimular o crescimento de cada pessoa na organização.